O Brasil produz café há 290 anos e mantém o título de maior produtor e exportador mundial do grão há 150 anos.

Avaliando o cenário atual, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está confiante e assegura que a produtividade, em 2018, será beneficiada por conta das melhorias no clima e da bienalidade.

Segundo a agência, há previsão de crescimento de até 30% na produção, em relação ao ano passado, e a safra poderá chegar a 58 milhões de sacas, cerca de 13 milhões a mais do que 2017.

Todos estes números retratam a produção e exportação do Café Convencional, incluídos os grãos: arábica e conilon. No entanto, há pouco mais de 15 anos um outro personagem entrou na história cafeeira brasileira: o Café Especial, e a partir de agora, nossa atenção está totalmente voltada para ele.

Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), a produção do Café Especial cresce entre 10 e 15% ao ano, no território brasileiro, superando o convencional, cujo  crescimento registrado é de 2%. E sabe por que os produtores têm investido tanto em Cafés Especiais? Porque existem cada vez mais profissionais e apaixonados por Café de olho neles.

Para se ter uma ideia da importância deste produto para a economia e para o paladar nacionais, o consumo do Café Especial aumentou cerca de 5% a mais do que o convencional. E atentos a esta crescente, produtores antes dedicados ao convencional passaram a cultivar cafés especiais.

Atualmente, cerca de 10 regiões brasileiras produzem Café Especial, dentre as quais, destacam-se a Mantiqueira de Minas e o Sul de Minas que inclusive teve um café premiado no Concurso Aroma BSCA 2017

Em cada região onde é produzido, o café especial apresenta diferentes características. Veja só:

  • Chapada Diamantina: Encorpado e Aveludado;
  • Cerrado Mineiro: Aroma Intenso;
  • Sul de Minas: Acidez Alta;
  • Matas de Minas: Doçura Alta;
  • Mantiqueira de Minas: Corpo Cremoso e Denso;
  • Alta Mogiana: Notas de Chocolate Amargo;
  • Média Mogiana: Doçura Média;
  • Montanhas do Espírito Santo: Acidez de Média a Alta;
  • Norte Pioneiro do Paraná: Corpo Médio Doce;
  • Ourinhos e Avaré: Acidez Cítrica.

Será a incrível capacidade de reinvenção, aprimoramento e  diversidade que torna o Café Especial tão atraente?

Se considerarmos as novas possibilidades de sabores e fragrâncias, e as experiências proporcionadas por cada café cultivado, a resposta é sim! Mas vai além disso tudo. O padrão de qualidade do processo produtivo do café gourmet é altamente rigoroso e por isso, é considerado um verdadeiro tesouro. É certo que ele exige muito mais de quem produz, só que, rende mais também, muito mais que elogios.

Certa de que o crescimento na produção de Cafés Especiais não cessará em nosso país,

a BSCA acredita que em menos de 2 anos vamos superar a Colômbia, atualmente líder no ranking de produção de cafés especiais do mundo. Pois bem, este título ainda não é nosso, mas em termos de superação somos infalíveis, portanto, logo seremos lembrados por esta proeza.

Enquanto esse dia não chega, vamos brindar com uma generosa dose de Café Especial Arara. Ou prefere outro? Escolha o seu em nossa Nova Carta de Cafés

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